quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PRIORIDADES DA VIDA

buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.Mateus 6.33

Estamos mais uma vez no fim do ano. É chegada a época de fazermos um balanço de nossas vidas e pensar naquilo que conseguimos obter, naquilo que ainda não conseguimos, nos êxitos, nas vitórias, nas frustrações, nos fracassos, nos planos que continuam e que começam para o ano seguinte, nas lutas acabadas, nas lutas ainda inacabadas, enfim, é hora de revermos e repensarmos tudo quanto temos buscado.

Todos têm a mesma ou uma correria parecida. Todos buscamos algo. No entanto, buscamos tantas e tantas coisas que é preciso que se coloque tudo numa ordem de prioridade. É preciso ver o que é mais importante e imprescindível. E então, buscarmos isto em primeiro lugar. De modo geral, as nossas buscas, os nossos anseios estão ligados com necessidades básicas, ou seja, aquilo que julgamos ser mais indispensável em nossas vidas.

Jesus ao falar aos seus ouvintes sobre os anseios da vida, a nossa luta por sobrevivência, a preocupação com o que comer, o que vestir, ele ordena que não nos preocupemos com isto e fala de algo maior e mais sublime que devemos buscar em primeiro lugar, a saber: o Reino de Deus e a Sua Justiça. Quando buscamos em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça, Jesus promete que as demais coisas serão acrescentadas. Em tudo que formos fazer a nossa prioridade e a primazia devem estar voltadas para Deus. É Ele quem devemos buscar em primeiro lugar.
Mas, afinal, o que é buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua Justiça? Buscar em primeiro lugar o Reino, é fazer dos interesses de Deus os meus interesses. Buscar a Sua Justiça, é colocar-se numa relação correta com o Pai, ou seja, buscá-lo por aquilo que Ele realmente é, e não apenas por aquilo que Ele pode oferecer. Diante dEle devemos depositar todas as nossas preocupações e necessidades, e, então, descansar nEle, certos de que o Senhor cuida de nós.
Por isso, neste final de ano e início de um novo, que façamos de Deus e seu Reino nossa prioridade, certos de que, se O buscarmos em primeiro lugar, não será preciso nos preocuparmos com as demais coisas necessárias e essenciais a nossa vida, pois estas, Deus não permitirá que faltem!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NÃO HÁ VAGAS!







NÃO HÁ VAGAS!


Um menino de nove anos escreveu: “Eu sei que o natal deveria ser uma época religiosa, mas na nossa casa natal significa comer, beber e dar presentes”. Uma pesquisa mostrou que a cada natal acontecem brigas em mais de três milhões de famílias. As festividades se tornam insuportáveis por trazerem lembranças amargas do passado, muito stress, solidão e vazio.

Todas essas situações são decorrentes do fato de que o natal que comemoramos hoje não é o natal de Jesus, é o natal do consumismo, do Papai Noel, dos presentes, da mesa farta e do coração vazio.

Se não há lugar para Jesus nem no dia em que (convencionalmente) Ele nasceu, certamente não haverá lugar para Ele em nossas vidas em nenhum dia do ano. Para que essa situação possa ser transformada é preciso que o aniversariante, como tem sido chamado Jesus, compareça à sua própria festa. É preciso que ele seja recebido em nossos lares, famílias, e principalmente em nosso coração. Não apenas no final do ano, mas por toda a nossa vida.

E que na próxima vez, ao invés da mensagem “Não há vagas!”, encontremos “Não há vagas... a mesma já está preenchida por Jesus! .

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;João 1.12

SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRE

E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa.Mateus 13.57

É muito comum ouvirmos esse dito de Jesus sendo usado para explicar e até mesmo justificar o fato de alguns não darem crédito ou não ouvirem a palavra de alguém que está bem próximo ou como podemos chamar alguém que “é de casa”. Esta expressão, comumente vem acompanhada de um certo chavão bem conhecido: “santo de casa não faz milagre”.

Contudo, antes de nos valermos desses dizeres como uma máxima justificadora do fato de não darmos ouvidos ao que Deus muitas vezes está continuamente nos falando, é preciso que entendamos o que verdadeiramente Jesus estava dizendo quando proferiu estas palavras.

Jesus não estava abrindo um precedente ou fornecendo uma boa desculpa para ser usada por aqueles que insistem em não dar ouvidos a voz de Deus. O que o Mestre estava fazendo era denunciar aberta e duramente a incredulidade do povo de Nazaré. A este povo faltava-lhes a sensibilidade para ouvir a voz de Deus por intermédio de seu profeta.

“Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa”. Quando estamos diante dessa afirmação usada como “máxima”, devemos nos questionar sobre o seguinte: O profeta deixou de ser profeta por não ser honrado em sua terra? O erro está no profeta em ser profeta numa terra onde não é honrado ou naqueles que não o honram como profeta? O fato de usarmos essa máxima nos livra das conseqüências provenientes de nosso pecado em não dar ouvidos a voz de Deus?

É bem verdade também que vivemos uma realidade hoje, em que existem muitos “profetas”, que se intitulam como homens e mulheres de Deus e que, na verdade, são falsos profetas. É interessante lembrar que, antigamente, o critério para se avaliar se alguém era profeta ou falso profeta era o seguinte: Tomava-se, por exemplo, cem profecias ditas por um suposto profeta. Se apenas uma, destas cem profecias, não se cumprisse, o indivíduo era declarado falso profeta.

Hoje, acontece, praticamente, o contrário: vem alguém, que se diz profeta de Deus, diz cem palavras “proféticas” e se, apenas uma, se cumprir: ele é declarado profeta de Deus.

Contudo é preciso salientar que a palavra do verdadeiro profeta de Deus não está comprometida em agradar aos ouvidos de ninguém ou a quem quer que seja, senão em proclamar a vontade Deus que está em perfeita sintonia com a sua palavra.

Que Deus nos abençoe e toque em nossos corações nos concedendo sensibilidade para discernirmos a Voz de Deus em meio a tantas vozes, fé para crermos em sua Palavra e a obediência para fazermos sua Vontade.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

NÉSCIOS E TARDOS DE CORAÇÃO

NÉSCIOS E TARDOS DE CORAÇÃO
Lucas 24 : 25

Esta afirmação de Jesus foi uma expressão do seu desapontamento diante da incredulidade e falta de entendimento dos discípulos. Crer e entender estão em oposição ao que se passava na cabeça e no coração destes discípulos. Eles não haviam entendido e nem crido que o Messias prometido era Jesus, que o Salvador estava com eles, que a salvação de Deus chegara ao mundo! As Escrituras, tudo o que os profetas haviam dito acerca de Jesus, estavam se cumprindo em seus dias, diante de seus olhos, mas eles não haviam entendido e nem crido.

Muitas coisas da palavra de Deus têm se cumprido em nossos dias. Muitas coisas Deus têm nos ensinado através das dificuldades e problemas que passamos. Contudo, temos sido néscios e tardos de coração para crer e entender tudo o que Deus está dizendo.

Até quando ficaremos sem entender aquilo que Deus quer nos mostrar? Até quando estaremos com os nossos olhos fechados a tudo quanto Deus está nos ensinando? Vivemos dias em que Deus tem tratado de nossas vidas. Deus tem permitido através de circunstâncias que o nosso coração seja quebrado, pelas provações a nossa alma tem sido dilacerada e diante do Senhor o nosso ego tem sido estraçalhado.

Ao deparar-se com tal situação em que se encontravam os discípulos, Jesus se compadece e passa a expor e a explicar-lhes as Escrituras. Mais a frente o texto diz que os seus olhos foram abertos, na comunhão, no partir do pão, e, então, o reconheceram. A oração que fazemos a Deus, é que este mesmo Jesus que esteve ao lado dos discípulos, que tem se colocado ao nosso lado, nestes momentos difíceis, que Ele possa nos ensinar, mais uma vez. Que Ele possa expor a vontade e o ensino do Pai. Que nós ao buscarmos esta comunhão com Jesus, possamos ter os nossos olhos abertos para entendermos o grandioso projeto de Deus para nossas vidas.

Que Deus nos abençoe e que nesses dias através de tudo quanto temos passado, possamos ser sensíveis à voz do Mestre e após reconhecermos a presença de Jesus em nosso meio, possamos dizer uns aos outros, como disseram os discípulos: - Porventura não nos ardia o coração enquanto Ele nos falava?

Seja edificado através destas também...

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